Março: mês das Mulheres
Presidenta Dilma aproveita da ocasião do mês de março, o mês da Mulher e anuncia varias medidas de combate à violência contra a mulher, por mais que sejam muito válidas as medidas anunciadas e, de sabermos que para se tornar realidade isto ainda vai levar um longo tempo, porém demonstra a coragem da nossa presidenta e nos faz entender que essas ações são prioridade em seu governo e vem de encontro com a luta das mulheres na busca pela defesa de seus direitos de uma proteção sonhada por tanto tempo por elas.
Com o Programa Mulher Viver Sem Violência, a presidenta Dilma espera que a sociedade e os poderes constituídos interajam, o mais rápido possível, em busca da tolerância zero em relação à violência contra a mulher. Em sua fala a presidenta afirma: “Esse crime envergonha a humanidade. Queremos que o Brasil seja um país com tolerância abaixo de zero, porque esse crime envergonha a sociedade, as famílias, os homens e mulheres”.
Estão previstos investimentos em recursos financeiros acima de R$ 250 milhões somente para este ano e, para os próximos anos o Programa Mulher: Viver sem Violência prevê a construção de centros chamados Casa da Mulher Brasileira, os quais serão construídos em todas as capitais, nestes centros haverá os serviços públicos integrados de: assistência social, saúde, segurança, justiça, acolhimento, abrigo e orientação para o trabalho, emprego e renda. Também são esperados que sejam complementados com componente cultural e proporcionem a autonomia da mulher.
Outro fator de comemoração é a aprovação, por unanimidade, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, da Proposta de Emenda constitucional que estende e garantem aos empregados domésticos os mesmos direitos sociais e trabalhistas assegurados aos demais trabalhadores e, o presidente do Senado, promete votar a matéria no plenário da Casa ainda este mês.
A violência e os assassinatos, não só contra a mulher, mas sim, principalmente contra elas tem que ser extirpados e, a contribuição das próprias mulheres junto com as ações de governo há de fazer acontecer à erradicação destes tipos de crimes no território brasileiro.
Por Josias Gonçalves