Saúde 02/04/2013
Richa lança programa para ampliar serviços de urgência e emergência
O governador Beto Richa lançou nesta terça-feira (02/04) a Rede Paraná Urgência. A medida vai reforçar o sistema de atendimento aos casos de emergência em todas as regiões paranaenses. O Governo do Estado vai investir R$ 211 milhões para garantir assistência qualificada e resolutiva em situações de urgência.
“Uma ação que melhora a saúde dos paranaenses com um atendimento de mais qualidade, ágil e mais humano. Vamos atuar diretamente nas cidades, investindo em transporte e assistência hospitalar”, disse Richa ao apresentar a ações do programa no Encontro Paranaense de Gestores Municipais de Saúde, que reúne 2.000 participantes em Curitiba.
Entre as medidas do programa estão a estruturação do Complexo Regulador do Paraná; ampliação e qualificação dos sistemas de atendimento pré-hospitalar (Samu, Siate e transporte aeromédico); investimentos na melhoria dos prontos socorros e hospitais de referência; e capacitação permanente de profissionais.
“O objetivo é reduzir o tempo de resposta nos serviços de urgência e emergência, o que diminui os índices de mortalidade e os riscos de sequelas”, explicou o governador, que entregou 17 novas ambulâncias para o Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), do Corpo de Bombeiros.
Richa destacou os avanços na área da saúde nos últimos dois anos, como a redução dos índices de mortalidade materno-infantil e o aumento no número de transplantes realizados no Paraná. “Temos excelentes programas, que têm trazido avanços inquestionáveis à população do Paraná”, disse.
O governador lembrou ainda que, pela primeira vez, o Estado cumpre a Emenda Constitucional 29 e aplica 12% das receitas em saúde. “São mais R$ 1,5 bilhão em quatro anos para reforçar a saúde. Um governo responsável primeiramente deve cumprir a Lei”, disse ele.
Richa relatou ainda que houve uma inversão na aplicação de recursos em saúde pública no Brasil. Ele explicou que há 10 anos o governo federal era responsável por 70% dos investimentos. “Hoje, 70% dos gastos são dos caixas dos estados e municípios, e apenas 30% da união. Cada vez mais o governo federal nos penaliza com aumento de obrigações e redução de receitas”, avaliou.
POLÍTICAS DE SAÚDE - O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, afirmou que a Rede Paraná Urgência é parte de um conjunto de políticas do Governo do Estado para ampliar os serviços de saúde, dando assistência adequada às pessoas em situação de risco.
“Temos os recursos assegurados para colocar em prática essas ações da Rede de Urgência que irão transformar o Paraná em referência para o Brasil”, disse o secretário.
Caputo Neto afirmou que há dois anos o transporte de pacientes em situação de urgência e emergência estava comprometido. “Quando assumimos, não havia nenhum Samu regional funcionando. Hoje são sete. Esperamos implantar doze unidades até o final de 2013”, explicou Michele.
Para o Siate, o governo estadual adquiriu 60 novas ambulâncias para reforçar o atendimento às vítimas de trauma. Outra área que terá reforço é o de transporte aeromédico. Segundo o secretário, estão previstas ainda para esse ano mais um helicóptero e um avião com UTI móvel.
HOSPUS – Com a implantação da Rede Paraná Urgência o governo estadual iniciará a terceira etapa do programa HospSus, que investe na melhoria da estrutura física e de equipamentos de hospitais públicos e filantrópicos.
Nessa fase, serão atendidas unidades com até 50 leitos, que tem papel importante no atendimento de urgência de menor gravidade. A estimativa é que 120 hospitais estejam elegíveis para receber recursos do programa.
Em 2012, o programa permitiu a ampliação de 209 leitos gerais e 75 leitos de UTI nos hospitais atendidos. Na primeira etapa foram beneficiados os 51 maiores hospitais do Estado e na segunda cerca de 120 maternidades de risco habitual e intermediário.
Participaram do lançamento a secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa; o secretário de Governo, Cezar Silvestri; e os deputados estaduais Elio Rusch, Doutor Batista, Adelino Ribeiro, Teruo Kato, Jonas Guimarães, Fernando Scanavaca, Wilson Quinteiro e Leonaldo Paranhos.
PLANO – Durante o encontro, o governador Beto Richa lançou o Plano Estadual de Saúde 2012/2015, documento que norteia as ações do Governo do Estado na área. Também foi distribuído o relatório da 10ª Conferência Estadual de Saúde.
O presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde do Paraná, Antônio Carlos Nardi, disse que o plano foi elaborado de forma democrática e dando a oportunidade de várias entidades contribuírem. “O Estado tem hoje um planejamento amplo e que atende todas as necessidades dos municípios. É preciso que as três esferas do governo mantenham diálogo para fortalecer o Sistema Único de Saúde”, afirmou.
25/03/2013
Dengue! 05 casos confirmados em Jardim Alegre até o momento!
A Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica e Sanitária. Divulga Boletim Epidemiológico de Dengue no Município, e intensifica o controle e pulverização de inseticida em algumas ruas e locais da cidade, onde há casos suspeitos.
até o momento esse é o quadro de números suspeitos no Municipio..
14 casos suspeitos, sendo 05 confirmados
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde
em todo Paraná
Nesta semana, 14 novos municípios alcançaram taxa de incidência superior a 300 casos por 100 mil habitantes. São eles: Uniflor, São Manoel do Paraná, Doutor Camargo, Guairaçá, Santa Cruz de Monte Castelo, Nova Londrina, Planalto, Floresta, Diamante do Norte, Paiçandu, Loanda, Assis Chateaubriand, Palotina e Santo Inácio.
De acordo com boletim, 85 pessoas evoluíram para a forma grave da doença e nove morreram. Outras mortes estão sendo investigadas pela Secretaria da Saúde e só serão divulgadas após confirmação clínica e laboratorial.
19/03/2013
Saúde
Aline Leal
Repórter da Agência Brasil
Brasília – As doenças relacionadas à obesidade custam R$ 488 milhões todos os anos aos cofres públicos, informou hoje (19) o Ministério da Saúde. Dados divulgados pela pasta indicam que 25% desse valor destinam-se a pacientes com obesidade mórbida, que, segundo o ministro Alexandre Padilha, custam cerca de 60 vezes mais do que uma pessoa obesa sem gravidade.
A pesquisa da Universidade de Brasília (UnB) que apontou esses valores considerou dados de internação e de atendimento de média e alta complexidades relacionados ao tratamento da obesidade e de outras 26 doenças relacionadas, como alguns tipos de câncer, isquemias cardíacas e diabetes.
A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), feita em 2011 pelo Ministério da Saúde, revelou que a proporção de obesos subiu de 11,4% para 15,8% entre 2006 e 2011.
A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2009 apontou que 21,7% dos brasileiros que têm entre 10 e 19 anos apresentam excesso de peso; em 1970 esse índice era 3,7%. Segundo os dados, 1,14% das mulheres e 0,44% dos homens apresentam obesidade grave, o que representa 0,8% da população.
Ao todo, há 14,8 milhões de brasileiros obesos. O número equivale à quase metade dos obesos dos Estados Unidos. De acordo com Padilha, considerando as pessoas com até oito anos de estudo, o número de obesos é o dobro do verificado entre a população que frequentou a escola por mais tempo. Ele também ressaltou que a maior parte dos obesos está na população mais pobre.
Edição: Juliana Andrade
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Saúde
Governo do Paraná libera mais R$ 2 milhões para o combate à dengue - 11/03/2013 18:07
O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, autorizou, em caráter emergencial, o repasse de R$ 2 milhões para apoiar 54 municípios em situação crítica para epidemia de dengue. Os recursos são do VigiaSUS, programa lançado neste mês pelo governador Beto Richa para fortalecer as ações de Vigilância em Saúde nos 399 municípios. Em 2013, o Estado aplicará R$ 47 milhões no programa, dos quais R$ 30 milhões são para os municípios.
Segundo Caputo Neto, o repasse está sendo antecipado por conta do período delicado que esses municípios estão passando. “O clima está colaborando para o avanço da dengue. Com esse novo aporte, queremos que as prefeituras contratem mais agentes e coloquem toda a estrutura na rua no combate ao mosquito”, explicou.
Os valores dos repasses variam de R$ 27 mil a R$ 96 mil, de acordo com o porte do município, e podem ser aplicados na compra de equipamentos de proteção individual (EPI), testes rápidos para o diagnóstico da dengue e contratação de pessoal, entre outras ações de vigilância.
NÚMEROS – A Secretaria da Saúde também divulgou nesta segunda-feira (11) os novos números da doença no Estado. De agosto de 2012 até agora foram registrados 9.897 casos de dengue, sendo que 56 deles evoluíram para a forma grave da doença.
Os municípios com maior número de casos confirmados são Paranavaí (2.536), Peabiru (1.167), São Carlos do Ivaí (740), Campo Mourão (629), Fênix (443) e Maringá (426).
Neste novo boletim, a Sala de Situação da Dengue informa ainda que mais oito municípios entraram na lista de cidades com incidência de casos superior a 300 por 100 mil habitantes: Araruna, Campo Mourão, Jussara, Amaporã, Nova Aliança do Ivaí, Paraíso do Norte, Porto Rico e Terra Roxa.
Outras três mortes também foram confirmadas neste último boletim, subindo para nove o número total no Paraná. As novas mortes são de Campo Mourão, Peabiru e Maringá. Um dos óbitos foi o de um homem de 66 anos que começou a apresentar sintomas de dengue no dia 15 de fevereiro. Dois dias depois ele foi internado, teve piora gradativa no quadro clínico e morreu por dengue hemorrágica no dia 20 de fevereiro.
Outra morte foi de um morador de Peabiru, de 66 anos. Ele era fumante e tinha doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). O paciente foi internado na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital de Campo Mourão, em 26 de fevereiro, e morreu por dengue hemorrágica no dia seguinte.
O terceiro morte confirmada por dengue foi a de um homem de 45 anos, morador de Maringá, que teve complicações no quadro clínico da doença. Ele deu entrada no hospital já com sinais de hemorragia e morreu em 5 de março.
PROBLEMAS – Nos meses de novembro e dezembro, a Secretaria da Saúde aplicou um roteiro para avaliar a estrutura de combate à dengue disponível nos municípios. O relatório apontou que dos 28 municípios hoje em epidemia, 16 mantinham número insuficiente de agentes de combate à dengue. Este dado também reflete nos índices de pendência, ou seja, muitas casas não eram visitadas pelos agentes.
Além disso, janeiro foi um período de transição de prefeitos, o que pode ter acarretado a demissão de equipes. “Por isso, o ideal é que os agentes tenham vínculo empregatício estável, sendo contratados por concurso público”, ressaltou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.
Outra falha identificada é o sistema de coleta seletiva municipal. Dez municípios não possuíam sistemas estruturados, o que contribui para a destinação inadequada do lixo reciclável.
O relatório mostra ainda que 13 cidades tinham déficit de veículos e equipamentos para o desenvolvimento das ações e 18 não mantinham comitês municipais de controle da dengue atuantes. Estes comitês são responsáveis por mobilizar gestores, comércio, indústria e população em geral para planejar e executar medidas que previnem a ocorrência de epidemias.
Para o superintendente, a resolução da maioria desses problemas demanda tempo e o momento é de ações de curto prazo. “Neste período agudo, a solução é promover arrastões de limpeza e conscientizar a população para manter suas casas livres de focos do mosquito”, afirmou.
Sezifredo também destacou a importância da organização da assistência aos doentes. “Se tratado de forma correta, o paciente com dengue tem mais chances de cura sem que haja necessidade de internação”, disse.
Lista dos 54 municípios que receberão recursos:
Capanema
Planalto
Realeza
Itaipulândia
Formosa do Oeste
Ibema
Jesuítas
Barbosa Ferraz
Engenheiro Beltrão
Quinta do Sol
Roncador
Ubiratã
Alto Piquiri
Francisco Alves
Icaraíma
Iporã
Maria Helena
Mariluz
Perobal
Pérola
Tapira
Umuarama
Cianorte
Indianópolis
Jussara
São Manoel do Paraná
São Tomé
Alto Paraná
Diamante do Norte
Guairaçá
Inajá
Itaúna do Sul
Loanda
Mirador
Nova Aliança do Ivaí
Paraíso do Norte
Querência do Norte
Santa Mônica
São João do Caiuá
Tamboara
Terra Rica
Colorado
Doutor Camargo
Ivatuba
Marialva
Paiçandu
Santa Fé
São Jorge do Ivaí
Lupionópolis
Primeiro de Maio
São Sebastião da Amoreira
Guaíra
Nova Santa Rosa
Terra Roxa
Por Osvaldo Rocha
Saúde
Secretaria da Saúde divulga boletim semanal da dengue - 04/03/2013 17:09
O boletim da dengue desta semana, divulgado pela estadual da Saúde, informa a ocorrência 7.388 casos da doença no Paraná desde agosto de 2012. Neste período foram contabilizados 33 casos graves de dengue e seis mortes. Ao todo, 126 municípios já apresentaram casos autóctones de dengue. As cidades que concentram o maior número de casos são Paranavaí (1.876), Peabiru (982), São Carlos do Ivaí (723), Fênix (312), Maringá (303) e Campo Mourão (249), os que concentram o maior número de casos.
Segundo informações da Sala de Situação da Dengue, também subiu para 20 o número de cidades em situação epidêmica, ou seja, com incidência superior a 300 casos para cada 100 mil habitantes. São eles: São Carlos do Ivaí, Peabiru, Fênix, Japurá, Paranavaí, Santa Fé, Quinta do Sol, Terra Rica, Tamboara, Primeiro de Maio, São João do Caiuá, Formosa do Oeste, Engenheiro Beltrão, Ivatuba, Santa Mônica, Inajá, Nova Santa Rosa, Alto Paraná, Itaúna do Sul e Mirador.
LIMPEZA – Um levantamento da secretaria estadual da Saúde aponta que 45% dos criadouros do Aedes aegypti encontrados em 2012 era considerado lixo ou outro tipo de resíduo sólido. A maioria é reciclável, como recipientes plásticos, garrafas e latas. “Isso reforça a necessidade das prefeituras promoverem campanhas para estimular que os moradores mantenham seus imóveis limpos e realizem a separação do lixo”, explicou o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto.
Outros locais que merecem atenção especial dentro de casa são os vasos e pratos de plantas, bebedouros de animais e outros depósitos móveis. Em 2012 eles correspondiam a 21% do total de criadouros. “Eventualmente o mosquito deposita seus ovos nestes locais. O importante é evitar o acúmulo de água que facilita o ciclo de desenvolvimento do Aedes aegypti”, ressaltou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.
Com as chuvas diárias que vem ocorrendo em algumas regiões do Estado, o número de criadouros do mosquito tende a aumentar se não houver um cuidado constante com a limpeza de quintais, lajes e calhas. Nestes primeiros meses de 2013 o Paraná já registra 95 municípios com índices de infestação superiores a 4%, o que significa que a cada 100 residências visitadas, ao menos quatro tinham larvas do mosquito.
Para Sezifredo Paz, isso mostra que o clima está totalmente favorável para a reprodução do mosquito, mas ainda há tempo de evitar que a doença se alastre. “Vemos que nos municípios onde o combate à dengue começou a ser enfrentado como um problema de todos, os números estão caindo”, reforçou. por Osvaldo Rocha, Fonte: Agência Estadual de Notícias