Juros Altos

Ainda esta viva na memória dos que nasceram antes dos anos 80 a grande quebradeira que aconteceu no nosso país devido aos juros altos, é impressionantes como pequenos e médios empresários, comerciantes tradicionais, indústria de grande porte e produtores agrícolas da melhor qualidade que fecharam as portas de seus negócios sufocados pelos juros praticados por governantes de direita. E o que foi ainda pior, juntos com os que quebraram, surgiu o desemprego de milhões de brasileiros causando uma das conseqüências mais grave em nossa economia. Fábricas que desmobilizava suas linhas de produção, pequeno e médios comércios que fechava suas portas, fazendeiros e pequenos agricultores que perdiam seu trator, no entanto, isso agora é apenas um símbolo da falência de um modelo que já se foi, modelo esse que enriqueciam muito poucos e levava milhares de empresários brasileiros às varas de falência e milhões de trabalhadores à miséria.
O que podemos assistir agora é que o Brasil do juro alto e do imenso poderio dos banqueiros passou a ser o Brasil do crédito a serviço do desenvolvimento. Nossa classe média atualmente com mais 45 milhões de consumidores, em uma década dos governos de Lula e Dilma, já podem comprar automóveis, eletrodomésticos, materiais de construção, vestuário, alimentação de melhor qualidade, esta lotando os aviões e os centros comerciais. Essa mesma classe média também levou seus filhos às escolas, passou a viajar nas férias, adquirir mais livros, a freqüentar restaurantes e livrarias. Passou a exercer com dignidade a cidadania, cidadania esta esquecida e desprezada nos anos infames dos governos liberais.
As filas de milhões de novos clientes nas agências do BB e da CEF, assim como os contínuos anúncios de baixa nos juros por bancos privados como o Bradesco e o HSBC, são indicadores de que foi acertada a decisão corajosa do governo Dilma, enfrentando a agiotagem institucionalizada dos Bancos privados e financiando o desenvolvimento nacional com crédito farto e barato em nossas duas maiores instituições financeiras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
No Brasil, o capital improdutivo e o sistema financeiro parasitário, os que não tem compromisso com nosso desenvolvimento e progresso, serão favas contadas em poucos anos.

Colaboração: Josias Gonçalves